Seminário na OPAS debate o futuro do SUS

A Representação da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil realiza neste momento o Seminário 30 anos de SUS, que SUS para 2030?, em Brasília, das 9 às 17h, com transmissão simultânea pelo Portal da Inovação na Gestão do SUS (apsredes.org). O seminário, que se encerra amanhã (28), está dividido em quatro blocos inspirados na publicação da Organização lançada na abertura do evento.

Nesta manhã, os debates giram em torno do financiamento público em saúde no Brasil, da resposta do SUS à epidemia de Zika e também foi discutido os resultados de uma pesquisa elaborada pela OPAS, realizada com atores estratégicos do setor saúde, sobre o futuro do SUS.

À tarde, a mesa abordará os avanços e os desafios para o fortalecimento das capacidades humanas do SUS, com destaque para a contribuição do Programa Mais Médicos na Atenção Primária à Saúde, na gestão municipal e nos indicadores de saúde da população.

No dia 28 de novembro, será realizada pela manhã a roda de conversa sobre a construção de uma Atenção Primária Forte como estratégia para a sustentabilidade do SUS, que participarão gestores municipais e federais, pesquisadores sob a coordenação da jornalista Lígia Formenti, do Estadão.

A segunda mesa, que será realizada à tarde, enfocará o papel do SUS no enfrentamento de velhas e novas ameaças à saúde, trazendo para o debate temas como imunizações, mortalidade infantil e epidemia de HIV/Aids.

Relatório OPAS

Relatório Técnico da OPAS – 30 anos de SUS, que SUS para 2030? é fruto de um amplo debate e começou a ser construído há 15 meses, a partir da realização de seis seminários nacionais e internacionais que reuniram cerca de 400 atores do setor saúde, entre acadêmicos, gestores, profissionais de saúde, que discutiram os principais desafios do SUS.

Os temas abordados no Relatório retratam as prioridades da estratégia de cooperação técnica da organização com o Brasil, que se alinham com os mandatos regional e global da OPAS/OMS, materializados em análises, subsidiadas em evidências científicas, são elas: financiamento público em saúde, desafios da mortalidade infantil e na infância, contribuições do Programa Mais Médicos, Trabalho e Educação na Saúde, saúde mental, epidemias de Zika, de HIV/Aids e imunizações.

O documento traz ainda o resultado da pesquisa realizada pela OPAS que apresenta os requisitos e os atributos para uma Atenção Primária à Saúde resolutiva, intitulada de APS Forte, pilar para sustentabilidade do SUS, conforme defende a Organização.

Acesse a publicação – https://apsredes.org/sus-30-anos/