A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), participou de um workshop em formato de simulado de resposta à detecção de poliovírus e ocorrência de surto de poliomielite, reunindo representantes de diversas unidades federadas. A iniciativa, que ocorreu no início do mês em Brasília, teve como foco a avaliação e o aprimoramento da prontidão das equipes técnicas frente a um cenário hipotético de reintrodução do poliovírus no país.

Representando Santa Catarina, a enfermeira Gisele Barreto, técnica responsável pelo agravo no estado, atuou como facilitadora deste simulado. Ela possui expertise do Estado nas áreas de vigilância da Paralisia Flácida Aguda/poliomielite e em simulados de mesa.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, que ocorre em cerca de 1% das infecções causadas pelo poliovírus. O último caso no Brasil ocorreu em 1989 e o último caso no Peru em 1991. Após isso, em 1994 o continente recebeu o “Certificado de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas” da Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OMS/OPS).
A partir de então, o Brasil reafirma seu compromisso em manter altas coberturas vacinais e uma vigilância epidemiológica ativa de todo quadro de paralisia flácida aguda (PFA), possibilitando, assim, a identificação imediata e precoce da reintrodução do poliovírus, e a adoção de medidas de controle para impedir sua disseminação.
Com intuito de manter o território livre do poliovírus, o Ministério da Saúde, juntamente com a OPAS vem promovendo estratégias articuladas de fortalecimento da vigilância epidemiológica e da capacidade de resposta frente a possíveis emergências em saúde pública.
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Daniela Melo
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