Confira a chamada pública da “Hackatona: inovação digital na comunicação em saúde para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências”, que se refere ao processo de seleção de propostas e implementação de soluções de tecnologias digitais relacionadas à comunicação para a saúde pública e o enfrentamento de emergências sanitárias, na modalidade de estímulo à inovação. O objetivo é selecionar e desenvolver propostas de inovação aberta que apresentem produtos, serviços e/ou processos para ofertar à sociedade soluções digitais relacionadas à comunicação, no Distrito Federal, considerando os determinantes sociais da saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Os recursos para essa chamada pública são do projeto “Saúde digital para o enfrentamento da Covid-19 nos territórios do Distrito Federal”, fruto de um convênio celebrado entre a Fiocruz, a Fundação de Apoio à Fiocruz (Fiotec) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF). As inscrições estarão abertas de 15 de dezembro de 2022 a 16 de janeiro de 2023, pelo site agora.fiocruz.br/hackathona
A Hackatona será realizada e coordenada pela Fiocruz Brasília, por meio do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) e da Assessoria de Comunicação (Ascom), e pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio da FAP/DF, da Plataforma de Inteligência Cooperativa com Atenção Primária à Saúde (Picaps) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF).
O edital é dividido em quatro etapas. A primeira delas é a maratona de desenvolvimento propriamente dita, a hackatona. Podem participar pessoas físicas (como estudantes e professores) e jurídicas (como startups), organizadas em equipes de, no mínimo, três e, no máximo, cinco integrantes, que podem ser de locais e instituições diferentes. As inscrições serão contabilizadas por CPF e, ao preencher o formulário, o participante deverá indicar o nome da equipe à qual pertence (e seu CNPJ, caso possua). Haverá dois tipos de equipes: as formadas por estudantes e as formadas por profissionais (e as equipes só concorrerão com outras do mesmo tipo). No caso das equipes de estudantes, seus integrantes deverão comprovar, no ato da inscrição, que estão matriculados em uma instituição de ensino superior, cursando até o penúltimo semestre de seus respectivos cursos de graduação. Para todas as equipes, recomenda-se que sejam constituídas por, pelo menos, uma pessoa com conhecimento na área de saúde, uma pessoa com conhecimento na áreas de tecnologia e desenvolvimento de sistemas, e uma pessoa com conhecimentos na área de comunicação. As inscrições são gratuitas.
Durante os três dias da maratona de desenvolvimento, marcada para 23, 24 e 25 de janeiro de 2023, as equipes inscritas deverão elaborar propostas de projetos de soluções digitais relacionadas à comunicação em saúde. Buscam-se soluções digitais relacionadas à comunicação em saúde que sejam ágeis, inclusivas, seguras, acessíveis, amigáveis e úteis para gestores, profissionais de saúde e/ou usuários. Podem ser tecnologias voltadas para o enfrentamento de emergências sanitárias e suas consequências, inclusive sociais e econômicas; para a adaptação de instituições de saúde no contexto da transformação digital em curso; para o fortalecimento da ciência cidadã; e para a consolidação da participação social e dos demais princípios e diretrizes do SUS. As propostas apresentadas devem contribuir para integrar atores por meio de redes sociais digitais e nos territórios; aumentar as coberturas vacinais; favorecer a atuação de residentes, agentes comunitários de saúde e equipes da Atenção Primária; aumentar o conhecimento e o acesso a políticas públicas e garantia de direitos; promover a segurança alimentar, a saúde mental e a vigilância; fomentar a popularização da ciência e a comunicação comunitária; e apoiar a tomada de decisões baseada em evidências científicas, entre outras.
Ao final, cada equipe participante deverá entregar um documento, em formato PDF, com até 15 páginas, contendo descrição detalhada da proposta; informações a respeito da viabilidade, escala e capacidade de replicação; plano de trabalho; cronograma; e orçamento previsto. Esses documentos serão analisados por uma comissão avaliadora, conforme seis critérios: viabilidade de implementação da proposta; potencial de impacto e aderência das inovações propostas à SES/DF e ao SUS; capacidade de escala e replicação; grau de inovação e criatividade; sustentabilidade financeira; e adequação orçamentária.
Nessa primeira etapa, após a avaliação das propostas, até 20 serão selecionadas para avançarem para a etapa seguinte, que consistirá no desenvolvimento dos protótipos. Estes serão incubados no Colaboratório CTIS, em parceria com a Ascom. Com o apoio da coordenação da chamada pública, as equipes selecionadas terão três meses para desenvolver os protótipos por meio de trabalho remoto ou presencial, neste caso em local previamente combinado. Está previsto um montante de R$ 250 mil para o pagamento de bolsas às equipes selecionadas e demais custos alinhados ao desenvolvimento dos protótipos. Nessa segunda etapa, até 10 protótipos serão selecionados para a próxima fase, que contará com um total de R$ 500 mil para a incorporação da solução inovadora e sua efetiva utilização. A quarta e última etapa do edital consiste no acompanhamento desse processo até a entrega final da solução digital.
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Os interessados deverão se inscrever na plataforma Agora
Dúvidas podem ser enviadas para hackatona.saude@fiocruz.br
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Fonte: Fiocruz