Embaixadoras da Finlândia e da Dinamarca visitam o Conass para futuras parcerias

Fernando Cupertino, Jurandi Frutuoso, Johanna Karanko, Eva Pedersen e Fábio Baccheretti

O presidente do Conass, Fábio Baccheretti, o secretário executivo, Jurandi Frutuoso, e o coordenador técnico e assessor para relações internacionais, Fernando Cupertino, receberem hoje (23), na sede do Conselho, as embaixadoras Johanna Karanko, da Finlândia, e Eva Pedersen, da Dinamarca, para falar dos desafios da saúde e como aprimorar o campo de pesquisas no País.

“A missão do Conass é gerar conhecimento, e com essa aproximação podemos fazer pesquisas, ciência e temos muita experiência para isso. Queremos ter pesquisas mais eficientes e que sejam práticas para o cidadão brasileiro”, disse Fábio.
O presidente falou ainda da importância das parcerias do Conselho com diferentes países e como isso tem gerado conhecimento para aprimorar o Sistema Único de Saúde. “Vamos visitar Quebec [no Canadá] para que eles entendam como o sistema de saúde brasileiro funcionou durante a pandemia, pois mesmo com pouco investimento na saúde, tivemos uma capacidade de entrega muito grande, o que ficou nítido durante a pandemia. Agora eles querem usar nossa experiência para melhorar a estrutura de saúde deles lá”, pontuou.

Eva contou que a Dinamarca tem um termo de cooperação com o Brasil desde 2015 com o Ministério da Saúde. “Queremos conhecer como funciona o sistema de saúde de vocês, pois aprendemos muito com o Brasil. Ficamos impressionados como vocês fazem o SUS funcionar. Queremos ter esse conhecimento e mostrar para os Países Nórdicos”, falou.

Para Johanna, seria interessante ter essa troca com os estados, pois o Brasil tem uma dimensão muito grande. “Os países nórdicos têm diferentes tamanhos, mas temos um problema incomum: o acesso à saúde pública. Gostaríamos também de juntos pensarmos como poderíamos melhorar isso”, observou.

Durante o encontro, Frutuoso e Cupertino também apresentaram o papel do Conass no Brasil, como o Conselho funciona e como são feitas as políticas públicas. “Nosso país tem uma singularidade no âmbito do Sistema Único de Saúde, ele é decidido de forma tripartite, ou seja, as decisões políticas são tomadas pelos estados, municípios e governo federal, para que atenda a diferentes locais do país”, destacou Frutuoso.

As embaixadoras também falaram sobre fortalecer a presença de empresas nórdicas nos estados e a possibilidade de parcerias estratégicas em diferentes setores da saúde, como a obesidade, saúde mental e envelhecimento da população.

Assessoria de Comunicação do Conass