Conass participa do encerramento do projeto de Regionalização do Acre

Aconteceu hoje (21), no Acre, o encontro de encerramento do Projeto de Regionalização Proadi-SUS, do triênio 2021-2023 do estado. O projeto do Planejamento Regional Integrado (PRI) e da organização de macrorregiões de saúde também é chamado de Regionalização. O PRI é a forma de organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos territórios, para atender as necessidades de saúde da população em todos os níveis de atenção: primário, secundário e terciário.

Para Ana Cristina Morais, secretária adjunta de Estado da Saúde do Acre, a presença e a participação dos parceiros foi importante como orientadores e capacitadores para ter um planejamento integrado e organizado. Segundo ela, para que as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e de organizações parceiras fiquem cada vez melhores, o trabalho deve continuar sendo feito de forma tripartite. “Fortalecer as regiões de saúde e dar assistência à saúde aos usuários é um dos maiores objetivos da secretaria de saúde do Acre. Com a Regionalização pudemos fazer isso de forma aprimorada”, disse.

Keila Mazeiro, representante do núcleo do Ministério da Saúde no Acre, ressaltou a importância da integração e das parcerias para o desenvolvimento do SUS. “Aqui foi possível ver que todo o processo foi feito de forma coletiva, participativa e de forma tripartite. Com as experiências dos técnicos e gestores conseguimos melhorar a cada dia deixando o sistema mais fortalecido”, afirmou.

Para a assessora técnica do Conass, Tereza Cristina Amaral, o encerramento é uma oportunidade para mostrar como foi o processo, os resultados e o caminho que deve ser feito para fazermos uma governança efetiva para o sistema de saúde. “Foi um processo que demandou tempo, foco, resiliência e bons gestores. A regionalização não acabou, o ciclo se encerra, mas o processo continua e toda essa experiência servirá para projetos futuros”, disse. Tereza disse ainda que é necessário fortalecer a integração para que se alcance os objetivos propostos, respeitando as peculiaridades do estado e suas necessidades.

Sobre os desafios enfrentados, Cinthia Costa, coordenadora de projetos Proadi-SUS da Sociedade Beneficência Portuguesa, disse que foi importante ver o engajamento e crescimento de todos os envolvidos, mesmo diante das dificuldades do processo. “Foi um marco importante para o Acre e uma amostra do que é possível fazer com muito êxito quando se tem união. Nós iniciamos o projeto para que o estado possa continuar mobilizando e melhorando essa discussão com os municípios”, falou.

Costa disse ainda que o grande desafio é dar continuidade e garantir que todo o conhecimento acumulado seja institucionalizado. Para ela, o estado tem toda capacidade  de garantir que o projeto tenha uma ampliação cada vez maior.

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