Brasília – Com o objetivo de firmar parcerias estratégicas com o Conass, a diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Tânia Cremonini de Araújo, e o assessor do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz, Neilton Araújo, estiveram hoje (14), na sede do Conass, onde foram recebidos pelo secretário executivo do Conselho, Jurandi Frutuoso, e pelo coordenador de administração e de finanças, Antonio Carlos Rosa de Oliveira Junior.
Em 2025 o IOC completa 125 anos, o que representa, segundo Tânia, uma boa oportunidade para ampliar as parcerias da instituição. “Nós entendemos que o Conass pode ser um parceiro estratégico para orientar a pesquisa do instituto de acordo com o que é prioritário para os estados, considerando as suas peculiaridades de maneira que possamos dar uma dimensão social mais clara para a ciência que nós produzimos”, refletiu.
Tânia pontuou que assim como o Conass mantém parceria com o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, é importante que exista também a parceria com quem faz medicina tropical no Brasil há 125 anos. “Fica este desafio da gente identificar as principais linhas a partir da expectativa dessa agregação de ciência e pesquisa acadêmica mais voltada para a saúde e para a relação com a sociedade”, pontuou.
Neilton Araújo disser ser fundamental dar mais visibilidade ao IOC, dada a relevância do trabalho que ele desenvolve. “A quantidade de doutores, de pesquisas e de ciência que é produzida no instituto é muito grande e o Sistema Único de Saúde desconhece”, ressaltou.
Para ele, alinhar ciência, assistência, compreensão e noção da cidadania por parte da população é o maior desafio posto para a parceria entre as instituições, uma vez que não é possível fazer melhoria da qualidade de vida só com remédios, médicos e tratamento das doenças. “Precisamos fazer promoção da saúde, precisamos do envolvimento comunitário e de informação correta e oportuna para a sociedade, então essa possibilidade de uma cooperação da gestão estadual com o IOC, pode ter um alcance muito amplo. Precisamos nos debruçar sobre esta reflexão e nos aprofundar nesse diálogo”, concluiu.
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Assessoria de Comunicação do Conass