A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte realizou nesta terça-feira (18/3), o Seminário de Vigilância Epidemiológica. O evento ocorreu no Auditório do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG).
O objetivo do seminário foi capacitar os coordenadores municipais de Vigilância Epidemiológica nas ações de vigilância das principais doenças de notificação compulsória. Além disso foi uma oportunidade para promover a integração e o conhecimento entre os membros da equipe.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SRS Belo Horizonte, Talita Chamone, destacou a oportunidade de interação com as referências municipais. “Para cerca de metade dos municípios, é início de gestão. As capacitações proporcionam, além do conhecimento técnico, a possibilidade de relacionamento entre as referências municipais e com as referências da Regional”.
Os benefícios do encontro para a saúde pública são explicados pela coordenadora. “Equipes com conhecimento técnico, nivelamento de informações e sinergia para planejamento e execução de tarefas aumentam as ações mais assertivas para a saúde da população em diversos contextos”,
A subsecretária de Vigilância em Saúde de Matozinhos, Andressa Aparecida de Oliveira, ressalta o papel do encontro presencial: “A troca de experiências é enriquecedora, tanto entre municípios como com a Regional. Com o aumento no número de doenças a serem notificadas, conhecer boas práticas é essencial para sabermos como agir em situações semelhantes às de outros municípios.”
Sistemas de informação e a força dos dados
Um dos temas abordados no seminário foi o uso de sistemas de informação. A referência em epidemiologia no município de Caeté, Rafaela de Freitas Souza, explicou que “os sistemas de informação são a base para ações de vigilância. Eles não servem apenas para notificar, mas para investigar e monitorar. A vigilância é o coração da saúde. Com dados bem utilizados, enfrentamos melhor as doenças e aprimoramos as ações”.
Rafaela também destaca o valor do seminário. “Trazemos dúvidas do dia a dia e saímos com mais clareza. As informações compartilhadas facilitam o diagnóstico local e fortalecem nossa proximidade com a equipe da Regional”.
Por:
Leandro Heringer / Fotos: Leandro Heringer