A secretária executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária de Pernambuco, Verônica Galvão, a assessora técnica do Conass, Tereza Cristina, Luís Eduardo Batista, assessor para Equidade Racial em Saúde do Ministério da Saúde, a representante da Umane, Fabíola Mussato, o superintendente do Ministério da Saúde Pernambuco, Rossano Carvalho e lideranças locais, estiveram reunidos nesta quinta-feira (21), em Recife, para a oficina de alinhamento sobre a implantação das Redes de Atenção à Saúde (RAS).
No Brasil, a concepção de Redes foi incorporada oficialmente ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2004, como estratégia para superar a fragmentação da atenção e da gestão nas regiões de saúde. Além disso, foi planejada para aperfeiçoar o funcionamento político do sistema e assegurar ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessita com efetividade e eficiência.
Para a secretária Verônica, a necessidade de fortalecimento das RAS e do processo de regionalização tem-se tornado evidente no contexto brasileiro. Segundo ela, é preciso fortalecer as equipes que fazem a RAS, para que os moldes de Redes de Atenção consigam seguir os princípios do sistema de saúde, como a universalidade, integralidade e equidade. “Trata-se de organizar o cuidado da saúde da população, são esses profissionais e gestores que fazem toda diferença na saúde do cidadão, eles merecem todo nosso apoio e nosso cuidado”, falou.
Para Luís, a oficina representa a união dos três entes e o fortalecimento dos profissionais de saúde, que vem cumprindo o papel de melhorar a qualidade e o acesso da população à saúde pública. “Pensar com vocês em como podemos aprimorar a saúde nos municípios de Pernambuco é o meu principal papel na oficina. Juntos vamos pensar em como pactuar ações para que as políticas de promoção da saúde fiquem cada vez melhores”, reforçou.
A assessora técnica do Conass, Tereza Cristina, destacou que se não houver colaboração entre todos os atores envolvidos, não teremos um SUS de sucesso e com uma rede de atenção fortalecida. “Não existe rede sem pessoas unidas. Que a gente possa trabalhar cada vez mais conectados, porque sem essa aliança dos técnicos, dos municípios, estado e união, não teremos sucesso”, disse.
Fabíola Mussato, da Umane, reforçou o apoio da associação civil nas RAS. Para ela, é fundamental a ampliação do acesso à saúde e o monitoramento contínuo dos fatores de risco na Atenção Primária à Saúde em todo território pernambucano. “É através da implementação dessas medidas que os resultados de saúde ficam melhores, reduzindo as complicações e garantindo um cuidado integrado para os pacientes com condições crônicas”, falou.
Em seguida, o consultor do Conass, Eugênio Vilaça, fez uma conferência sobre as Redes de Atenção à Saúde e a sua organização, destacando o desenho do Planifica PE.
Vale destacar que as RAS se propõem a organizar o cuidado da saúde da população, com foco na saúde das mulheres gestantes, crianças e pessoas com hipertensão, diabetes e outras doenças. Sabidamente, a saúde desses grupos populacionais é também determinada pelos riscos e vulnerabilidades relacionadas às condições de vida, escolaridade e acesso aos serviços. A parceria estabelecida entre a SES/PE, Conass, Associação Umane e Opas, em prol dos municípios do estado de Pernambuco, abre uma grande oportunidade de inovação no cuidado da saúde da população, construindo um modelo pioneiro de implantação da Planificação de Atenção à Saúde, que envolve não só as unidades básicas de saúde, como também a atenção ambulatorial especializada, a assistência hospitalar, cuidados paliativos e regulação.
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