Nesta segunda-feira, 18, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), assinou a Estratégia de Cooperação com o País (ECP) 2022–2027. Conass e Conasems também assinaram, como testemunhas, o documento que orienta a cooperação técnica com o Brasil, além de corroborar com a longa história de parceria da OPAS/OMS com o governo brasileiro e ratificar o compromisso de trabalho para alcance da saúde como um direito de todos e dever do Estado.
A ECP 2022-2027 resultou do diálogo entre a Organização e suas instituições parceiras, especialmente com Ministério da Saúde (MS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Nacional de Saúde (CNS) e está pautada no alcance das prioridades estratégicas e respectivas áreas de foco consensuadas na esteira do fortalecimento do SUS, considera fortemente as repercussões da pandemia da Covid-19 na saúde e na vida da população e configura-se como oportunidade de reforçar compromissos e alianças para o enfrentamento dos desafios ainda existentes no campo da saúde pública com o apoio da cooperação técnica da OPAS/OMS com o Brasil.
O documento foi construído considerando ainda as referências estratégicas de alto nível como o Plano Estratégico (2020-2025) da OPAS, a Agenda de Saúde Sustentável para as Américas (2018-2030), o 13º Programa Geral de Trabalho da OMS, as metas dos ODS e o processo de elaboração do Marco de Cooperação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (UNSDCF) 2023-2027, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, Estratégia para Acesso Universal à Saúde, cobertura universal de saúde, entre outros documentos de referência e conta com cinco prioridades estratégicas: 1) proteger e promover a saúde da população, centrada nas pessoas, famílias e comunidades, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade; 2) recuperar, melhorar e tornar mais forte os serviços de saúde e os programas prioritários impactados pela pandemia da Covid-19; 3) contribuir ao desenvolvimento de um SUS mais resiliente, equitativo e eficaz, de acordo com as necessidades de saúde da população; 4) impulsionar a pesquisa, a inovação e a geração de conhecimentos científicos e tecnológicos em saúde, incluindo aqueles voltados à pesquisa, ao desenvolvimento e à produção de medicamentos, fitoterápicos e produtos tradicionais em saúde, vacinas, biotecnológicos e tecnologias em saúde e; 5) reforçar a prevenção, a preparação, a resposta oportuna e a recuperação nas emergências e nos
desastres, com a participação das comunidades afetadas.
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