“Nesses serviços são realizados exames complementares para averiguar a situação de saúde e o estágio da infecção da doença para estabelecer o tratamento adequado com os antirretrovirais e outros medicamentos indicados, quando necessário”, explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz.No SAE HIV/Aids, o paciente passa por consulta com médico especialista, que faz a prescrição do esquema terapêutico adequado a cada caso, seguindo os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para Manejo da Infecção pelo HIV em adultos ou em crianças e adolescentes. Em todos os SAE HIV/Aids há uma Unidade Dispensadora de Medicamentos Antirretrovirais (ARV).
“Uma vez diagnosticado e em atendimento no Serviço Especializado, o paciente receberá a orientação quanto à documentação necessária para retirar o medicamento. A prescrição do esquema terapêutico é individualizada, de acordo com cada caso, seguindo os Protocolos Clínicos do Ministério da Saúde”, informa a gerente.
Vale lembrar que pacientes identificados com a doença podem fazer o tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS) independentemente de sua classe social. Alguns SAE HIV/Aids possuem equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, odontólogos, terapeuta ocupacional, farmacêuticos e psicólogos.
Quando procurar
O usuário que realiza o teste para HIV nas unidades básicas de saúde ou no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto, e que tem um exame positivo e diagnóstico confirmado, será encaminhado para um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/Aids.
“No Hospital Dia atendemos pessoas que já têm o diagnóstico da infecção pelo HIV. Ou seja, foram diagnosticadas em outro serviço, geralmente na Atenção Primária e CTA. Cada unidade de referência para HIV cobre determinada região de saúde”, destaca a gerente do Hospital Dia, Denise Arakaki-Sanchez.
O Hospital Dia é um serviço de referência. Por isso, os pacientes são encaminhados por algum profissional de saúde da Atenção Primária (UBSs), CTA e hospitais, quando o paciente é diagnosticado em hospitais.
“Não temos pronto atendimento. Atendemos de forma multidisciplinar pacientes com HIV, hepatites virais crônicas, tuberculose, hanseníase, entre outras doenças infecciosas. Os atendimentos são com hora marcada. Cada paciente tem seu próprio médico”, conclui Denise.
Leia no site: http://saude.df.gov.br/df-tem-oito-unidades-publicas-especializadas-no-tratamento-de-hiv-aids/
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Por: Jurana Lopes / Agência Saúde
Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Arte: Érick Alves/Agência Saúde DF